sexta-feira, 20 de maio de 2011

Kassab sanciona lei que proíbe distribuição das sacolas plásticas



O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sancionou a lei que proíbe a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas a consumidores em todos os estabelecimentos no município de São Paulo. Os empresários têm até dia 31 de dezembro de 2011 para se adequar.
De acordo com a legislação, os comerciantes terão de estimular o uso de sacolas reutilizáveis. Eles também serão obrigados a fixar placas informativas nos estabelecimentos, com dimensões de 40 cm x 40 cm, com a frase “Poupe Recursos Naturais! Use sacolas reutilizáveis”. A informação deve estar próximo aos locais de embalagem de produtos e caixas registradoras.
Além disso, os fabricantes, distribuidores e estabelecimentos comerciais ficam proibidos de inserir em sacolas plásticas para o acondicionamento e transporte de mercadorias a rotulagem degradáveis, assim como as terminologias “oxidegradáveis”, “oxibiodegradáveis”, “fotodegradáveis” e “biodegradáveis”, e mensagens que indiquem suposta vantagem ecológica de tais produtos.
A fiscalização da aplicação da lei será realizada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. A multa pode variar entre R$ 50 e R$ 50 milhões.

No estado

No início do mês, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e o presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados), João Galassi, assinaram um protocolo de colaborações para banir do estado o uso das sacolas plásticas derivadas do petróleo. O acordo foi selado durante a abertura da Apas 2011 – 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados.
O objetivo é estimular a utilização de sacolas permanentes, reduzindo assim o descarte de plástico no meio ambiente. Caso o consumidor opte pela sacola de plástico, ele terá de pagar cerca de R$ 0,19 pelas sacolas biodegradáveis, feitas a partir de amido de milho, que se desfazem em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos nos aterros. [UOL Economia]

Ecobags

As sacolas reutilizáveis podem ser encontradas em diversos locais, entre eles, aqui! Comprando nossa ecobag você ajuda no desenvolvimento do portal, nos plantios e na divulgação do site.

Polêmica

A questão levanta polêmicas. Muitos reclamam por utilizarem as sacolas plásticas para latas de lixo da residência e, agora, terão que comprá-las. Devo concordar que a mudança vai doer no bolso, mas a restrição levará ao uso de sacolas biodegradáveis quando necessário, e fatalmente reduzirá a produção total de sacolas, um reflexo indiscutível para o meio ambiente.
Outro ponto é a possível eliminação de empregos nas fabricas de sacolas plásticas. Pode ocorrer, é verdade, embora por outro lado vagas tenham que ser abertas para a fabricação de sacolas retornáveis e caixas, mas mesmo que o saldo seja negativo, não será a primeira nem a última mudança a eliminar vagas de emprego.
Desde a mecanização das fabricas para agilizar processos e reduzir falhas, ao auto-atendimento em supermercados e farmácias, pessoas se viram na necessidade de buscar um novo emprego porque as coisas mudaram. Felizmente isso agora poderá ocorrer em favor do meio ambiente, e não apenas para reduzir custos das companhias.
É bom lembrar também que a proibição de sacolas plásticas é aprovada por 60% da população e já está em vigor em outras cidades como Belo Horizonte.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Alckmin assina acordo com supermercados para extinção das sacolas plásticas

Ação visa estimular a utilização de sacolas permanentes, reduzindo assim o descarte de plástico no meio ambiente
Seg, 09/05/11 - 09h00
(Atualizado às 16h)

A distribuição de sacolas plásticas derivadas de petróleo está com os dias contados nos supermercados paulistas. Um acordo assinado nesta segunda-feira, 9, entre o governador Geraldo Alckmin, o presidente da APAS - Associação Paulista de Supermercados, João Galassi, e  o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, prevê que até o final do ano os supermercados deixarão de entregar as sacolas derivadas de petróleo ao consumidor. O objetivo é estimular a utilização de sacolas permanentes, como a tradicional "sacola de feira', reduzindo, assim, o descarte de plástico no meio ambiente. A Assinatura aconteceu durante da APAS 2011 - 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital.

Pelo acordo, os supermercados promoverão campanha nos próximos meses para estimular a mudança de hábito do consumidor, conscientizando-o para a necessidade de utilizar outros meios para o transporte das compras antes de cessar a distribuição de sacolas. A meta da iniciativa, apoiada pelo setor, é atender uma demanda da sociedade, que está cada vez mais atenta às questões ambientais.

À Secretaria do Meio Ambiente caberá esclarecer, por meio de sua rede de educação ambiental, o prejuízo causado pelo uso das sacolas descartáveis derivados de petróleo. A expectativa é atingir - com informações, sugestões e dicas - as escolas da rede estadual e os órgãos que compõem o Governo.

Se optar pela sacola descartável, o consumidor terá de arcar com o custo de produção da embalagem ecologicamente correta comercializada como alternativa às sacolas de plástico. Feita a partir de amido de milho, ela se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro e estará disponível nos supermercados com valor estimado em R$ 0,19.

O objetivo é estimular o uso de sacolas retornáveis (como as de feira), ecobags (reutilizável e feita em material renovável), carrinho de feira, caixa de madeira ou mochila. Alternativas cujo custo é zero.

O País já produz mais de 500 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima das sacolinhas plásticas), produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD), resultando na produção de 135 bilhões de sacolas. Calcula-se que cerca de 90% desse material, com degradação indefinida, acaba servindo de lixeiras ou viram lixo. Em São Paulo, o consumo mensal está na casa dos 2,4 bilhões, o que corresponderia, em uma conta simplificada, a 59 unidades por pessoa.

O uso das atuais sacolas plásticas descartáveis traz diversos impactos ambientais. Além de ocupar espaço nos aterros, sua produção utiliza grande volume de água e gera resíduos industriais. Há ainda o uso inadequado e descarte na rua, o que leva o material às galerias e bueiros. Isso causa entupimentos e enchentes, polui a água e o solo e traz prejuízo à vida de animais marinhos.

Evolução
Quem acompanha a evolução dos debates não se surpreende com a medida: o tema vem sendo amplamente debatido com o governo e setores da sociedade civil desde 2007, quando a Prefeitura de São Paulo lançou uma campanha para que os paulistanos reduzissem o uso de sacolas plásticas. Já naquela oportunidade, a APAS apoiou a ideia, que visava estimular que o consumidor fosse às compras munidos de sua própria sacola, de pano, de lona, palha, TNT ou de qualquer outro material não-descartável.

No ano passado, em Jundiaí, foi implantando um projeto piloto em acordo com a prefeitura local, os supermercadistas e a associação comercial da cidade. A medida, que não tem força de lei, aboliu as sacolas plásticas nos supermercados da cidade, oferecendo como alternativa sacolas biodegradáveis compostáveis, feitas de amido de milho, além das sacolas permanentes. Houve uma adesão de 95% dos empresários locais e aprovação de 75% da população, de acordo com pesquisas divulgadas. Em seis meses, mais de 240 toneladas de resíduos deixaram de ser geradas.

O sucesso no projeto de Jundiaí despertou o interesse de outras cidades, que passaram a estimular o uso de soluções alternativas, e também do governo de São Paulo, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, que pretende estimular a iniciativa em todo o Estado.

A restrição surge num momento em que a sociedade percebe que não pode ignorar a questão ambiental - um processo de conscientização da população que já acontece em muitos países.

Na Itália e na França, só a distribuição de sacos biodegradáveis é autorizada. Para desestimular o consumo, Alemanha, Dinamarca, Irlanda, África do Sul, partes da Austrália e China proíbem a distribuição gratuita de sacolas. Bangladesh proibiu as sacolas em 2002, após diagnosticar que o entupimento de bueiros por plástico causou grandes inundações no país.

Da Secretaria do Meio Ambiente

Dinheiro dá em árvore, sim!

Florestas em pé não são boas só para a biodiversidade. Elas geram bilhões para a economia. Quando as tratarmos como empresas, aí, sim, o desmatamento pode cair a zero. Ou abaixo de zero

Rodrigo Rezende
Superinteressante - 03/2011




Um Maracanã de floresta acaba de desaparecer. Isso desde que você começou a ler este texto, há 1 segundo. Amanhã, neste mesmo horário, você levará a vida como sempre - esperamos. Mas os integrantes de 137 espécies de plantas, animais e insetos, não. Eles terão o destino que 50 mil espécies por ano têm: a extinção. Argumentos como os 15 Maracanãs de mata tropical devastados desde o início deste parágrafo - agora, 17 -, são fortes, mas nem sempre suficientes para que algo seja feito. Só que existe outro, talvez ainda mais persuasivo: dinheiro não dá em árvore, mas árvore dá dinheiro.

Hoje, manter uma floresta em pé é negócio da China. Em uma área estratégica perto do rio Yang Tsé, o governo chinês paga US$ 450 aos fazendeiros por hectare reflorestado. O objetivo é conter as enchentes que alteram o fluxo de água do rio. Equilíbrio ecológico, manutenção do ecossistema, mais espécies preservadas, esses são os objetivos do Partido Comunista Chinês? Não.

Trata-se de um investimento. O reflorestamento mantém o curso do rio estável e as árvores, sozinhas, aumentam a quantidade de chuva - as plantas liberam vapor d’água durante a fotossíntese. Resultado: mais água no Yang Tsé. O que isso tem a ver com dinheiro? A água alimenta turbinas das hidrelétricas distribuídas pelo rio - inclusive a megausina de Três Gargantas, 50% maior que Itaipu, que abriu as comportas em 2008.

Investindo em reflorestamento, os chineses agem de forma pragmática. Pagar fazendeiros = mais árvores. Mais árvores = mais água no rio. Mais água = mais energia elétrica barata (ainda mais no país que inaugura duas usinas a carvão por semana para dar conta de crescer como cresce). Mais energia barata, mais produção para a economia - e dinheiro para pagar os reflorestadores. O final dessa equação é surreal para os padrões brasileiros. A China, nação que mais polui e que mais consome matéria-prima, tem índice de desmatamento zero. Abaixo de zero, até: eles plantam mais árvores do que derrubam.

Não é só lá que as árvores valem dinheiro. No país que melhor preserva sua floresta tropical acontece a mesma coisa. É a Costa Rica. Os donos de terras de lá são pagos para manter áreas de floresta intactas. Parte do dinheiro vem de uma companhia hidrelétrica interessada em manter os rios que usa fluindo. Florestas, hidrelétricas... Só esses dois pontos já deixam claro que o Brasil tem algo a aprender. O berço da maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira (e 3ª do mundo) fica em plena Floresta Amazônica. É Belo Monte, no rio Xingu, a 40 quilômetros da cidade de Altamira, no Pará.

A partir de 2015, ela vai servir 26 milhões de habitantes. O dado mais célebre dela é outro: os 512 km2 de floresta inundada por suas barragens. É a área de uma cidade média, toda debaixo d’água. Mesmo assim, a usina pode fazer mais bem do que mal para a mata. Pelo menos nas próximas décadas. Se seguirmos a lógica da China e da Costa Rica, faz sentido que Belo Monte pague algo pela manutenção da floresta, já que sem ela não tem chuva o bastante, e sem chuva o bastante não tem energia.

E não são só hidrelétricas que lucram com as árvores de pé, e que podem pagar para mantê-las assim. O ciclo de chuvas da Floresta Amazônica é o que garante nossas safras agrícolas - sem ele, boa parte do país seria um deserto. A ONU calcula que mesmo uma queda mínima na quantidade de chuvas que a floresta produz pode trazer prejuízos entre US$ 1 bilhão a US$ 30 bilhões para a agricultura nos arredores da Amazônia.

As estimativas são imprecisas por uma limitação da ciência: não há como saber se um tanto de desmatamento vai provocar outro tanto de bagunça no ritmo das chuvas. Mas todo mundo sabe que a relação existe. O problema é quantificá-la. Mesmo assim, faz sentido imaginar um futuro em que os produtores agrícolas paguem pela preservação de florestas como uma espécie de seguro contra a falta de chuvas.

Claro que, se ficar só na conversa, nunca vai acontecer nada. Mas um grupo de cientistas americanos deu um passo importante. Criaram um software que busca calcular com alguma precisão quanto uma área desmatada ou reflorestada pode gerar em lucros (ou prejuízos) para a economia de uma região. O nome do programa é engenhoso: InVEST (Valoração Integrada de Serviços e Compensações do Ecossistema, em inglês - haja paciência para inventar uma sigla dessas). E ele já saiu do mundo das ideias: é o software que a China usa para gerenciar o retorno de seu reflorestamento. Enquanto isso, devastamos mais 200 Maracanãs no tempo que você levou para ler este texto.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/china-desmatamento-zero-biodiversidade-economia-super-623677.shtml

Prefeitura de Narandiba adere ao PROL-Programa de Reciclagem do Óleo de Fritura da Sabesp.

Pela Assessoria de Imprensa
Prefeitura Municipal de Narandiba




Sociedade Civil, Poder público Municipal de Narandiba e Sabesp se unem para implantar PROL-Programa de Reciclagem do Óleo de Fritura da Sabesp em Narandiba, no gabinete da prefeitura de municipal  no dia 06 de maio de 2011. O Programa tem como meta fomentar a reciclagem de óleo de fritura, em especial nos municípios operados e consolidar as várias parcerias da Sabesp em prol de projetos neste sentido. O referido projeto foi um dos apresentados na 2ª audiência de Sustentabilidade, organizada pela Sabesp, em dezembro de 2007, tendo como temática a reciclagem de óleo de Fritura. A Sabesp doará aos parceiros : contêineres para depositar o óleo adequadamente, material de divulgação e promoverá de acordo com a solicitação do município palestras de conscientização para toda a comunidade em especial a escolar. O prefeito Enio fez questão de envolver a sociedade civil organizada neste projeto de Sustentabilidade e geração de renda: No encontro representaram a Sabesp os senhores: José Luiz Ferrer, Rogério Santana, Décio Dias Cesco e Fábio Ribeiro Nunes; a Apronat – Associação dos Protetores da Natureza, Sara Ribas e Orácio Moreira; a cozinha piloto: Cristina dos Santos; o setor social e Projeto Pró-Criança: Neide Maria da Silva; o Programa de Atividade física: Marley A. Souza Nardi; a A.M.A – Associação em Missão de Apoio o pastor Otoniel e o senhor Mauro Pereira; o Projeto Município Verde-Azul - Tassiane Ayumi Nishimura; A E.E. de Narandiba as senhoras Sueli Prado, Kelly Villa Sandes (prof. de Química); O programa Escola da Família da E.E. Takako Suzuki a profª, Ivani Pereira; A Diretoria Municipal de Educação, Erica Lacerda e Lucimar Generalli; o presidente do Juventus F.C. – Alberto de Souza; o presidente do Sindicato dos trabalhadores: Celso Barbosa e o coordenador de Saúde Aparecido Pacheco. Além desse projeto a Sabesp ainda promoverá encontros com munícipes para tirar dúvidas e ouvir o cidadão a respeito do trabalho e programas da empresa   referida instituição.  O prefeito Enio Magro, também presidente reeleito do CBHpp, ficou extremamente satisfeito com adesão do ao Programa, não somente pelo poder público mas também de toda a sociedade organizada de Narandiba. “O óleo lançado  na pia entope a rede de esgoto, na galeria fluvial polui a água e reciclado ele permite a fabricação de biodiesel, sabão, ração, massa de vidraceiro, tinta, protege o solo, proporciona geração de renda com sustentabilidade” finaliza o prefeito e presidente do CBHpp Enio Magro -PSDB-







Copo comestível pode substituir descartáveis

Por Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável
04/05/2011



Copo descartável, que gera lixo e demora centenas de anos para se decompor, ou copo de vidro, que constantemente precisa ser lavado com água e detergente? Em meio às discussões sobre a forma mais sustentável de consumir líquidos, o escritório de design norte-americano The Way We See The World* desenvolveu um copo que pode, finalmente, encerrar esse debate: o Jelloware.

Feito de ágar-ágar, um tipo especial de gelatina de algas, o copo é comestível e, por isso, resolve todos os problemas relacionados à produção de lixo, desperdício de água e poluição, debatidos no consumo dos demais tipos de copo.



Coloridos e maleáveis, os Jellowares são fabricados em três versões – limão e manjericão, gengibre e hortelã e alecrim e beterraba –, dando ao consumidor a chance de escolher o sabor que melhor combina com a sua bebida.

O produto só requer dois cuidados: se não for consumido imediatamente, ele deve ser guardado na geladeira, ao invés do bom e velho armário de louças, e a sua ingestão deve ser controlada. Isso porque, segundo os fabricantes, comer mais do que três Jellowares por dia pode trazer prejuízos à saúde, já que o ágar-ágar possui propriedades laxativas.

Mas quem não quiser correr o risco de passar o resto do dia no banheiro ou estiver de regime, não precisa comer o copo: o Jelloware é biodegradável e, por isso, segundo os fabricantes, pode ser enterrado em qualquer área verde, que se transformará em adubo para as plantas. Boa ideia ou não?

Fotos: Divulgação
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/redacao/copo-comestivel-alga-pode-substituir-descartaveis-288602_post.shtml

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema - CBH-PP

Implantado em 21 de julho de 1996, com o objetivo principal de implementar a política e o sistema de gestão das águas, bem como garantir a disponibilidade e qualidade da água para o desenvolvimento sustentável do Pontal do Paranapanema.
     O CBH-PP é composto por 13 membros da Sociedade Civil organizada, 13 membros representantes de orgãos estaduais, e 13 membros representantes de municipios com área na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos nº 22.


.:: Composição do CBH-PP ::.  

   Atualmente a Diretoria é composta pelo Presidente, Enio Magro, Prefeito de Narandiba, o Vice-Presidente, Galileu Marinho das Chagas, representante da Sociedade Civil pela OAB 29ª Subsecção e se completa com o Secretário Executivo e o Secretário Executivo Adjunto que são respectivamente Osvaldo Massacazu Sugui e Sandro Roberto Selmo, funcionários do DAEE e representantes do segmento Estado.


        O CBH-PP tem a extensão de sua área coincidente com a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos 22, e abrange 26 municípios da região do Pontal do Paranapanema, como pode ser visto na figura a seguir.




Pegada Ecológica? O que é isso?

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!
A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.

Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia.

Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra.

O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.

A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos.

Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!


Calcule sua pegada


Cientistas criticam reforma no Código Florestal



A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC  e a Academia Brasileira de Ciências – ABC , duas das principais organizações científicas do Brasil, realizaram uma análise das mudanças no Código Florestal propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
O Grupo de Trabalho, que reuniu cientistas das duas organizações, realizou o estudo durante seis meses. O objetivo é fornecer dados e argumentos técnico-científicos a fim de auxiliar as discussões em torno das mudanças no Código Florestal. As informações iniciais sobre o relatório foram apresentadas em um seminário para debater o Código Florestal no último dia 22 de fevereiro, na Câmara dos Deputados. O relatório completo deve ser disponibilizado até a metade de março.
No relatório, os cientistas rejeitam as mudanças propostas, afirmando que as áreas de preservação permanente (APPs), como matas às margens de rios, não podem ser alteradas. O grupo ainda afirmou que as APPs  e as reservas legais precisariam ser mantidas e recompostas para o bem da própria atividade agrícola. Segundo os cientistas, algumas culturas dependem de polinizadores que se abrigam nesses locais.
Censura na Embrapa
Pesquisadores da Embrapa que fizeram parte do Grupo de Trabalho que preparou o relatório, foram impedidos de participar do seminário que debateu o Código Florestal na Câmara dos Deputados. Os cientistas que se apresentaram reclamaram da censura aos colegas.
Segundo o órgão, não houve proibição, mas sim uma orientação para que os cientistas evitassem falar em nome da Embrapa sobre o tema, já que o órgão ainda não se posicionou oficialmente sobre as mudanças no Código Florestal.
Eu falei que a pessoa pode ir lá, mas tem de tomar cuidado com posicionamentos, para não carimbar as coisas como se fossem da Embrapa“, afirmou o diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Cientistas de outras instituições que ainda não se posicionaram oficialmente sobre o projeto de mudança do Código Florestal, como USP, Unicamp, Inpe e Ministério da Ciência e Tecnologia, foram liberados para participar do seminário.

 

As Incoerências do Ano Internacional das Florestas

A Organização das Nações Unidas – ONU, estabeleceu 2011 como o “Ano Internacional das Florestas”. Este artigo, um resumo duma entrevista que dei pra revista EcoAventura (nº 18 – março 2011) sobre o tema, pretende analisar a importância fundamental que exercem as florestas para a manutenção da vida no planeta.
Quando chove, as árvores funcionam como “esponjas”, que filtram e canalizam a água abastecendo os aquíferos subterrâneos. A recarga de água dos rios depende das florestas e fica comprometida com a devastação das áreas verdes. As raízes das árvores ajudam a manter fixo o solo. Quando se destrói a floresta, o solo fica desprotegido e sem consistência, “lavando” os nutrientes que estão concentrados nos primeiros 20 centímetros de terra, o que permite o desabamento de toneladas dela morro abaixo causando as tragédias que infelizmente estamos nos acostumando a ver. Está cada vez mais comum observarmos em morros sacos plásticos, tentando conter os desmoronamentos. E isso adianta? Evidente que não.
Em relação ao aquecimento global, considerado um dos mais graves problemas ambientais do planeta, as florestas são imensos reservatórios de carbono. Esse mesmo carbono que está saturado na atmosfera com a queima de petróleo, gás e carvão. As árvores precisam de carbono para crescer e por isso,“seqüestram” CO2 da atmosfera. Quando derrubam-se as florestas, isso agrava o problema porque além de não mais absorver o carbono, ainda liberam toda a grande quantidade de carbono existente nela.
Há ainda muitas espécies de plantas e animais desconhecidas que habitam as florestas, e não me refiro somente a duendes e gnomos, que correm o risco de desaparecerem sem ao menos serem descobertas. Há muitos remédios consagrados no mercado que vieram de plantas medicinais das florestas como a aspirina, cujo princípio ativo é extraído do Salgueiro Branco (Salix Alba).
As maiores causas do desmatamento no Brasil são as queimadas (veja você!), a agropecuária e a monocultura, principalmente a soja. Segundo o IBGE, no Brasil existe mais gado do que pessoas. No Norte do País, a proporção é de 3 cabeças de gado por pessoa. Olha o absurdo! E continua crescendo. A avaliação de carne no Brasil não cumpre nenhuma certificação ambiental, apenas sanitária. Precisa-se de um plano de manejo adequado ou continuará a acontecer o ciclo vicioso de ações insustentáveis: extrai a madeira, taca fogo e bota gado, deixando a terra totalmente improdutiva. E o consumo de carne no país – mesmo com a alta dos preços – e fora dele está cada vez maior, expandindo continuamente a demanda.
Outra incoerência absurda será se, em pleno Ano Internacional das Florestas, forem aprovada as mudanças sugeridas para o Código Florestal Brasileiro, que prevê anistia a desmatadores, aumenta a porcentagem de área produtiva e diminui a área de preservação. É consenso entre estudiosos que ele é muito mal formulado e sem embasamento técnico. Usar essas alterações somente como ferramenta política, deixando de lado a preocupação em se preservar o meio ambiente, é um dos erros mais estúpidos que o governo brasileiro poderá cometer nas últimas décadas. Torcemos para que a necessidade fundamental de todos seja priorizada frente ao interesse egoísta de poucos.

A todo vapor o projeto “Calçadas” de Narandiba


O Prefeito Enio Magro, através de decreto determinou a construção,reconstrução, e acessibilidade no primeiro bairro que foi contemplado com o Projeto “Calçadas”, o Bairro Vila Rica. Com a principal meta de tornar a vida da comunidade cada vez melhor, a prefeitura enviou, e a Câmara Municipal aprovou o projeto de Lei“Calçadas” que autoriza a prefeitura fazer a construção, reconstrução e adequação dos passeios públicos (calçadas) promovendo a acessibilidade para portadores de deficiência, pessoas com mobilidade reduzida e beneficiando pessoas com renda igual ou inferior a1.635,00 (Um mil e seiscentos e trinta e cinco reais).
Clique aqui, e veja mais informações! 
O poder público também está calçando, tornando acessível e ecologicamente corretas todas as calçadas públicas municipais(ver galeria de fotos) “Por termos uma equipe muito comprometida conseguimos avançar em todos os níveis: obras, educação, meio ambiente, saúde, transporte, agricultura, social, e no próprio setor administrativo que gerencia toda a burocracia necessária para que os projetos seja executados” relata o prefeito Enio Magro (PSDB)


Fonte: http://www.narandiba.sp.gov.br/

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